Como jogador do Vasco da Gama tem lidado com xingamentos na Internet?

Após a comemoração que gerou uma confusão generalizada na Ilha do Retiro em partida entre Vasco e Sport no último domingo (19), Raniel virou alvo de inúmeros ataques nas redes sociais por parte de torcedores do Sport. Na ocasião, o atacante cruzmaltino marcou o gol de empate e comemorou em frente à torcida do Leão, que chegou a invadir o campo.

Empresário do atleta, Carlito Monteiro disse em entrevista ao portal Vascainos.net que Raniel não se abalou e está conseguindo conduzir a situação com tranquilidade. “Ele é muito sossegado. O Raniel é muito tranquilo quanto a isso. Se no próprio jogo, não reagiu mal a tudo que foi dito, imagina fora dele?”, declarou.

Por ter sido considerado o “pivô” da confusão, Raniel foi suspenso por 30 dias pelo STJD, junto a outro atleta do Vasco, Luiz Henrique, que jogou uma cadeira para cima na comemoração. Se a punição for mantida, eles não irão integrar o elenco vascaíno nas últimas rodadas da Série B do Campeonato Brasileiro.

Relembre a confusão na Ilha do Retiro

A partida que era considerada uma “final” para Vasco e Sport, que disputam ponto a ponta pelo acesso para a Série A, acabou terminando de uma maneira lamentável. Aos 49 minutos da segunda etapa, Raniel marcou o gol de empate para o Vasco e comemorou provocando a torcida do Sport, que invadiu o campo na sequência e provocou uma confusão generalizada.

Os jogadores do time cruzmaltino rapidamente saíram do gramado em direção ao vestiário. Diretor de futebol do clube, Paulo Bracks relatou os momentos de tensão vividos na Ilha do Retiro. Bracks afirmou que a delegação do Vasco ficou presa dentro do vestiário, e que funcionários do clube chegaram a ser agredidos durante a confusão.

“Boa noite a todos, gostaríamos de falar com a imprensa e a torcida vascaína que veio a Ilha do Retiro, mas estamos presos aqui no vestiário, uma situação constrangedora e perigosa. O vestiário tem duas portas, uma está quebrada com nossos baús segurando a porta”, relatou o diretor vascaíno.

“Houve uma tentativa de invasão do vestiário, a gente teve profissionais nossos e atletas agredidos após o término da partida, e o árbitro nos convocou para uma reunião, com representantes de cada lado, com a Polícia Militar presente. Por falta de segurança, o árbitro deu o jogo como encerrado, uma decisão sensata para evitar uma tragédia maior”, finalizou.