Ex-Vasco foi preso por extorsão mas acabou inocentado

Você lembra da passagem de Max no Vasco da Gama? Revelado na base do cruzmaltino, o lateral-direito nunca conseguiu ter grande destaque em sua carreira, e fez apenas 27 partidas com a camisa do Gigante da Colina, entre 2010 e 2012. No entanto, Max acabou ficando “famoso” já depois de aposentado por ter sido preso, acusado de extorsão e formação de quadrilha, em 2022.

O ex-jogador passou dois meses e quatro dias na prisão. João Corrotti Junior e Vinícius Barreto de Souza, amigos de Max, também foram presos pelas mesmas acusações. Eles foram denunciados por Márcio Alexandre Carneiro Varella, que possuía uma dívida com o ex-lateral.

Max foi inocentado pelo Ministério Público, e em entrevista ao GloboEsporte, ele desabafou sobre o episódio. “Nós somos do bem. Vivemos certo. Fomos tratados como bandido. O tratamento lá é surreal. Fiquei 10 dias sem comer e com a mesma roupa. Passei frio, fome e não tinha onde dormir. Levamos porrada e andamos algemados para cima e para baixo. Foi humilhação”, afirmou.

Apesar de inocentar o ex-jogador e seus amigos dos crimes de extorsão e formação de quadrilha, o MP enquadrou os três por infração ao artigo 345 do Código Penal (o de fazer justiça com as próprias mãos), que é considerado um crime de menor potencial ofensivo. Foi oferecido um acordo de transação penal para encerrar o processo.

Relembre quando outro ex-Vasco foi preso

Diguinho, ex-jogador do Vasco, é mais um atleta famoso por suas polêmicas fora de campo. Em 2017, aos 34 anos, o ex-cruzmaltino e Fluminense foi preso após agredir um policial militar. O episódio aconteceu durante a Oktoberfest de Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre.

Na época, a Brigada Militar alegou que ele deu um tapa em um policial e precisou ser contido por outros agentes. Diguinho foi levado à Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) e liberado após assinar um termo circunstanciado, que é um registro para infrações de menor potencial ofensivo. Ele respondeu ao processo em liberdade.

Em 2012, o jogador foi envolvido em outra grande polêmica. Diguinho foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) em 2012, junto com o ex-companheiro Emerson Sheik, por contrabando e lavagem de dinheiro na aquisição de uma BMW X6 importada de forma ilegal dos Estados Unidos.

Na época, o ex-jogador afirmou que não sabia que o automóvel havia sido importado ilegalmente e exigiu uma indenização de Sheik, com quem jogou no Fluminense, na Justiça. Diguinho acabou sendo absolvido da acusação, e Emerson foi condenado pela Justiça a pagar 466 mil reais (além de juros) para o jogador.