Vasco mandou a real e se posicionou sobre apostas esportivas

Em ação conjunta com os outros três clubes do Rio de Janeiro e mais quatro clubes de São Paulo, o Vasco se pronunciou sobre as apostas esportivas no Brasil. De acordo com as gestões dos times em questão, a preocupação sobre regulamentação é visível.

Ao lado dos rivais Flamengo, Fluminense e Botafogo, além dos clubes paulistas Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo, a diretoria vascaína expressou a indignação sobre a iminente regulamentação, por Medida Provisória, da Lei nº 13.756/2018. A regulamentação das apostas se dará pelo pagamento de uma licença, pelas casas de apostas, para poderem atuar no Brasil. Caso contrário, os clubes não poderão seguir com patrocínios.

Confira a nota oficial publicada pelos oito times em questão:

Flamengo, Fluminense, Botafogo, Santos, São Paulo, Palmeiras, Corinthians e Vasco da Gama, reunidos na qualidade dos denominados “Clubes da Série A do Eixo RJ x SP”, vêm, em conjunto, de forma emergencial, sem prejuízo que demais clubes venham a se manifestar posteriormente no mesmo sentido, externar nossa preocupação acerca da iminente regulamentação, por Medida Provisória, da Lei nº 13.756/2018, a qual “dispõe sobre o Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP), sobre a destinação do produto da arrecadação das loterias e sobre a promoção comercial e a modalidade lotérica denominada apostas de quota fixa

Vasco pode ser proibido de ter patrocínio na camisa

A partir de novas medidas governamentais, clubes que recebem patrocínios de casas de apostas poderão perder direitos de parceria. A princípio, o Governo do Brasil pretende taxar apostas no Brasil e cobrar licença para atuação no país.

Em parceria contratual com a casa de apostas ‘PixBet’, o Vasco está correndo o risco de perder seu maior patrocinador. Isso porque, o Governo do Brasil pretende anunciar, em breve, uma medida provisória de atuação no país para as casas de apostas serem taxadas sobre seus lucros, além de obrigatoriamente precisarem de uma licença, que poderá custar até R$ 30 milhões.

O que se sabe até agora sobre o futuro das casas de apostas no Brasil

  • Cada licença vai custar R$ 30 milhões e valer por 5 anos 
  • As empresas precisam ter a licença e fazer um credenciamento para operar no país 
  • Os sites terão que abrir sede no Brasil e apresentar documentos com o CNPJ 
  • O governo também vai exigir que as companhias apresentem capital social mínimo. Valor ainda não está fechado 
  • Quem não apresentar essas condições vai ser proibido de fazer propaganda no Brasil — seja anunciar na mídia ou fazer publicidade em camisa de time de futebol ou de outro esporte

Não temos série histórica e nem conhecimento do setor. Temos que acumular informações que estão vindo do setor –mas não podem ser exclusivas deles– para fechar a exposição de medidas e o cálculo de impacto sobre as contas públicas

Disse o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad