Enquanto Vasco da Gama e Ituano se duelavam por uma vaga para a Série A do Campeonato Brasileiro no Novelli Júnior, outro jogo acontecia simultaneamente envolvendo uma outra equipe que poderia ameaçar o acesso do cruzmaltino em caso de derrota do time carioca. Em Goiás, o Sport enfrentou o Vila Nova, em uma partida de seis expulsões para o time pernambucano.
O Leão da Ilha precisava de um verdadeiro milagre para conquistar o acesso. Primeiro, era necessário vencer o Vila Nova. Depois, contar com uma derrota do Bahia para o CRB, e ainda tirar uma diferença de sete gols no saldo. Por isso, as seis expulsões não foram tão desastrosas para a equipe pernambucana. No entanto, o que mais surpreendente além da quantidade de jogadores suspensos é o placar: 0 a 0.
Mesmo com uma superioridade numérica absurda, o Vila Nova não conseguiu marcar um mísero gol sequer. A primeira expulsão foi a do volante Fabinho, aos 14 minutos, após dar uma entrada violenta em Matheus Souza. No entanto, foi a segunda expulsão que “degringolou” a situação. Ronaldo Henrique fez uma falta na entrada da área e levou o segundo amarelo.
Os jogadores do Sport ficaram insatisfeitos e cercaram o árbitro Paulo Roberto Alves Junior, que começou a distribuir cartões vermelhos por reclamação. O primeiro foi o meia Denner, e depois Gustavo Coutinho.
Porém, a chuva de expulsões viria a partir dos 34 minutos. A começar pelo outro volante do time, Ronaldo Henrique, por falta na entrada da área. Insatisfeitos, os jogadores do Sport cercaram o árbitro Paulo Roberto Alves Junior, que saiu distribuindo cartões vermelhos.
Primeiro para o meia Denner, que havia entrado em campo um pouco antes. Na sequência, Gustavo Coutinho, por reclamação, também foi expulso. Pouco tempo depois, Vagner Love e Luciano Juba, já no banco de reservas, também foram expulsos por reclamação, fechando a conta na súmula. Para noção de comparação, o Sport teve mais jogadores expulsos (6) nesta partida do que em toda a temporada até então (5).