A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) reconheceu na sexta-feira mais um título de Campeonato Brasileiro conquistado em um passado bastante remoto. Desta vez, o favorecido foi Atlético Mineiro, que perdeu para o Vasco nos dois turnos da edição atual, por uma disputa em 1937 com somente seis clubes participantes.
A torcida do Vasco, obviamente, não aprovou. Especialmente porque o Cruzmaltino, então, tem uma pendência junto da entidade por triunfar, em 1958, em um torneio muito mais complicado. A nível de comparação, os adversários foram Flamengo, Corinthians, Palmeiras, São Paulo, Botafogo, Santos, América e Portuguesa. No caso do Atlético Mineiro, Fluminense, Rio Branco, Aliança, Liga da Marinha e a Portuguesa.
Cabe, agora, aos mandatários do Vasco buscarem uma justiça na CBF. Se o Atlético Mineiro teve sucesso, o que o transformou no primeiro campeão brasileiro da história, o Cruzmaltino tem grandes chances de ser reconhecido. Por enquanto, não houve manifestação em relação à uma possível tentativa.
E em 2023?
O Vasco, aliás, precisa se preocupar com o ano de 2023 exclusivamente. O Cruzmaltino ocupa a 18ª colocação e somou apenas 16 pontos em 19 partidas. A janela de transferências do meio de ano deu um recado interessante à torcida. O atacante Pablo Vegetti, que já marcou, e o meio-campista Dimitri Payet chegam para dar um super reforço ao elenco de Ramón Díaz.
O francês já está regularizado pelo BID só que tem de cumprir um jogo de suspensão por agredir um adversário durante o último Campeonato Francês, quando atuava pelo Olympique de Marselha. A punição inicial foi de três partidas. Payet, ainda na Europa, se ausentou de duas anteriormente.
A estreia, que poderia ser diante do Palmeiras, no Allianz Parque passa para a próxima semana. O Vasco viaja para Salvador, onde enfrenta o Bahia, pela 22ª rodada do Brasileirão, a partir das 18h30 do domingo na Arena Fonte Nova. Confronto direto na briga para escapar da Zona de Rebaixamento.
