Jurídico do Vasco pediu anulação de partida após erro do VAR

Não foi a primeira vez que o Vasco teve problemas com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e precisou solicitar cancelamento de jogo. Em 2021, a equipe jurídica do Gigante também ficou perplexa ao apontar erro de VAR em partida realizada no estádio São Januário.

Vasco e Internacional se enfrentaram ainda pelo Campeonato Brasileiro daquele ano. Ao fim da temporada, o clube carioca chegaria ao seu quarto rebaixamento à Série B em sua história, retornando, em 2023, para a Série A. 

Na ocasião, o Inter abriu o placar com Rodrigo Dourado, que supostamente, estaria em posição irregular. Como de praxe, o VAR entraria em ação para invalidar o gol que, em campo, não foi anulado pelo bandeirinha. Entretanto, a tecnologia não funcionou e manteve-se a decisão tomada em campo. Alexandre Pássaro, diretor de futebol do Vasco na época, se revoltou:

Temos um problema nesse campeonato que é o VAR. O que aconteceu hoje é inadmissível. A gente estava no vestiário, e quando saímos pro jogo o pessoal da Vasco TV me avisou que pediram que pediram para eles tirarem a câmera que fica à beira do gramado, porque ela poderia captar uma imagem que pudesse depois desmentir o VAR. Foi inédito, a gente resistiu e não foi atendido. Não sabíamos o motivo disso, mas muito provavelmente é porque a CBF sabia que a linha de impedimento estava descalibrada

Alexandre Pássaro, diretor de futebol do Vasco em 2021

Vasco recorreu para anular a partida

Mesmo com a revolta visível pelo gol irregular do volante Dourado, o Vasco não conseguiu fazer com que a partida fosse anulada. Isso porque, no manual para árbitros, indica que erros de manutenção e operação do VAR não abrem precedentes para a invalidação de jogo oficial.

Uma partida não é invalidada devido a defeito(s) na tecnologia do VAR (no que se refere à tecnologia da linha de gol (GLT); decisão errada envolvendo o VAR (dado que o VAR é um membro da arbitragem; a decisão de não revisar um incidente; a revisão de uma situação não revisável.

Diz o regulamento da CBF