Leila Pereira foi mais esperta e Vasco ficou no prejuízo contra o Palmeiras

Mesmo com o fim da sequência invicta no Campeonato Brasileiro, o Vasco da Gama conseguiu boas marcas no duelo contra o Palmeiras, em Brasília. Com pouco mais de 62 mil pessoas no estádio Mané Garrincha, a partida recebeu o maior público do país nessa temporada. Além disso, foi responsável pela segunda maior renda de 2024, de R$ 7.496.563, ficando atrás da Supercopa do Brasil, entre São Paulo e Palmeiras, que rendeu cerca de R$ 7,7 milhões. Os benefícios de jogar fora de São Januário, no entanto, parecem ter acabado aí.

É sempre importante aproximar o clube de seus torcedores mais distantes, e a torcida brasiliense mostrou sua força, mas muitos cariocas reclamaram da decisão de levar o jogo para fora do Rio. Isso porque, com a reforma de São Januário prevista para começar no fim da temporada, o estádio só voltará a receber jogos em 2027. Para além da questão emocional, o aspecto financeiro também pesou nessa equação.

Vasco não ganhou nenhum centavo da renda do jogo contra o Palmeiras

É exatamente isso que você leu. O acordo foi costurado ainda sob a gestão de Lúcio Barbosa, ex-CEO do Vasco, quando a 777 Partners estava no comando. Pedrinho, por sua vez, tentou cancelar essa mudança, mas esbarrou na multa rescisória. Assim, o clube ficou apenas com o valor negociado no contrato.

Segundo o “ge”, a quantia inicial era de R$ 1,5 milhão, mas a empresa norte-americana pediu um adiantamento e o pagamento caiu para R$ 1 milhão. Dos mais de R$ 7 milhões arrecadados, entretanto, nenhum valor foi para os cofres cruzmaltinos.

Ainda de acordo com a reportagem, a diretoria acredita que a decisão se tomou por conta da falta de ambição esportiva da 777. Os estadunidenses não acreditavam que o Cruz-Maltino estaria brigando na parte de cima da tabela e viu a chance de fazer receita contra um adversário difícil.