Médico do Vasco conta detalhes sobre o vestiário do Vasco na final da Mercosul. Entenda!

Na épica final da Mercosul de 2000, o Vasco conseguiu uma virada histórica sobre o Palmeiras e sagrou-se campeão da competição. Muito se fala sobre o que de fato aconteceu no vestiário cruzmaltino depois da equipe carioca, que era tão qualificada, sofrer três gols no primeiro tempo e, na segunda etapa da partida, ser capaz de virar o jogo com um jogador a menos.

Entrevistado no podcast ‘Fora do Jogo’, o médico do Vasco da época, Clovis Munhoz que recentemente lutou bravamente contra a Covid, deu mais detalhes sobre o que de fato aconteceu no vestiário do Gigante e desmentiu diversas falácias. Confira:

Nós perdemos dois gols no início do jogo, o Romário podia ter feito. Tomamos logo após um gol, irregular, porque tinha sido falta no Junior Baiano. O Vasco ficou atordoado, sofremos o segundo e para sair o terceiro era um pulo. No intervalo ainda tivemos que ficar em cima de um banco que rodeava o vestiário, soltaram uma água podre lá, foi péssimo

Clovis Munhoz, ex-médico do Vasco, comenta sobre primeiro tempo da Mercosul

Veja o trecho completo:

Clovis seguiu comentando sobre a fatídica decisão

Em tempo, o Dr Clovis ainda deu mais detalhes sobre os acontecimentos durante o intervalo. De acordo com o ex-funcionário do clube carioca, o silêncio tomou conta do vestiário vascaíno e tratou de desmentir todos aqueles que dizem que houve brigas, desentendimentos ou algo parecido.

Ninguém falava nada, um silêncio sepulcral. Se conta muita comigo, que o Eurico e o Romário falaram. Mentira. Eu estava lá e o que aconteceu foram cinco minutos de silêncio absoluto. Depois desse tempo, o Joel soltou o verbo e disse: ‘Nós não jogamos, e por isso sofremos os gols. Se nós não jogamos e tomamos três a zero, e jogarmos o que sabemos, podemos marcar três gols também.

Revelou Clovis Munhoz, que estava presente no vestiário cruzmaltino

Clovis complementa e destaca a inteligência do técnico vascaíno, Joel Santana, em suas alterações. Com a expulsão de Junior Baiano, ao invés de entrar com outro zagueiro, o comandante cruzmaltino teria mostrado toda sua capacidade e recuou o volante Paulo Miranda para a zaga quando o Vasco não tinha a posse da bola.

O Viola entrou ensandecido, o time funcionou muito bem. Fizemos o primeiro, o segundo, e mesmo assim o Baiano foi expulso. O Joel puxou o Paulo Miranda para a zaga  e logo depois empatamos. O Euller sai, se não me engano, e mesmo com um a menos fizemos o quarto gol.

Complementou o ex-médico do Vasco