Nesta sexta-feira (19), o Vasco da Gama teve uma atualização sobre o seu futuro. Segundo o “ge”, a diretoria decidiu suspender a ação na Justiça contra a 777 Partner. A medida é válida por 90 dias e foi tomada em acordo com a A-CAP, empresa norte-americana que assumiu o comando da 777 Partners.
As conversas envolvem a Moelis, organização especializada em reestruturação financeira, e não contam mais com a presença da 777. Assim, as negociações visam a busca pela negociação futura do futebol do clube, que já não conta mais com os aportes da companhia de Josh Wander.
Mais detalhes sobre o caso
Ainda de acordo com a reportagem, a A-CAP também tem interesse no acordo por um novo investidor para o Vasco, visto que assumiu o comando da 777. A venda, no entanto, deve ser por valores menores. As exigências antes estabelecidas por Josh Wander e companhia devem ser alteradas e, assim, se adequar à demanda do mercado.
Nesse sentido, Pedrinho também tenta alinhar um novo projeto esportivo com os potenciais compradores do Vasco. O mandatário pretende ter maior participação nas decisões estratégicas, o que não acontecia com a 777 Partners. Uma das críticas do presidente era a falta de ambição por conquista, citando acordos de bônus pela permanência na Série A em algumas negociações, como no caso do zagueiro João Victor, que veio do Benfica.
Ao contratar o defensor por R$ 32 milhões, o clube também acertou uma cláusula contratual que obriga o pagamento de mais dois milhões de euros (cerca de R$ 12 milhões) à equipe portuguesa caso não aconteça o rebaixamento para a Série B do Campeonato Brasileiro.
