Quem foi o “Pelé Branco” do Vasco da Gama?

Você sabia que o “Pelé Branco” já jogou no Vasco da Gama? Almir Morais de Albuquerque, mais conhecido como Almir Pernambuquinho, nasceu no dia 28 de outubro de 1937, em Recife. Começou sua carreira no Sport Recife, em 1956, e um ano depois, se transferiu para o Vasco da Gama. Foi no cruzmaltino que Almir ganhou o apelido que o comparava com o Rei do Futebol.

Seguiu o mesmo caminho de ídolos do clube, como Juninho Pernambucano, Vavá e Ademir Menezes, que deixaram Recife para vestir a camisa cruzmaltina. Almir era conhecido não apenas por sua habilidade com a bola nos pés em campo, mas também por suas polêmicas fora dele. Muitos torcedores chegaram a compará-lo com Edmundo, tempos depois de sua passagem pelo Gigante da Colina.

Almir jogou em São Januário entre 1957 e 1960, encantando o futebol brasileiro com sua técnica e habilidade. Conquistou títulos com o Super-Super-Campeonato Carioca e a Taça Rio-São Paulo, ambas no ano de 1958. Sua atuação no torneio Rio-São Paulo foi tão boa que o fez ser convocado para a Seleção Brasileira.

No entanto, em um episódio que marcou sua carreira, Almir preferiu não ir para a Seleção e escolheu excursionar com o Vasco, ao invés de jogar a Copa do Mundo de 1958. Depois disso, nunca mais foi chamado para representar a Canarinho. Em 1960, quando estava se transferindo para o Corinthians, a impresa lhe deu o apelido de “Pelé Branco”, muito pelo que Almir fez com a camisa cruzmaltina.

Foram 72 jogos e 50 gols pelo Gigante da Colina. Ele encerrou sua carreira em 1968, jogando pelo América-RJ. Almir foi assassinado em fevereiro de 1973, em Copacabana, no Rio de Janeiro. Na época com 36 anos, envolveu-se numa discussão e acabou morto com um tiro.