A discussão sobre o uso dos clubes cariocas pelo Maracanã vem ganhando novos capítulos a cada dia. Próximo do fim de mais uma concessão – a sexta, o Vasco que participar e ser um dos permissionários que mandam jogos no estádio. Assim sendo, podendo render um bom valor de renda, de acordo com o relatório que o governo estadual apresentou.
Porém, muitos questionamentos sobre o uso e os gastos do estádio entram em pauta. Os custos variam sempre em uma margem muito elevada, fazendo com que os clubes adotem, a partir de agora, e em consenso, um número mínimo de público esperado a cada jogo (levando em consideração a média de gastos/receitas).
Assim, neste momento, para fins de planejamento podemos assumir que este é o público mínimo (22 mil pagantes) para se atingir o break even point da operação de uma partida
Trecho extraído do relatório apresentado pelo governo
Veja as principais fontes de receitas do Maracanã:
- Camarotes – mais de R$ 20 milhões
- *Aluguel de clube 1 – R$ 2,7 milhões por ano
- *Aluguel de clube 2 – R$ 2,7 millhões por ano
*Nestes casos, consideram-se Flamengo e Fluminense.
- Aluguel de clube 3 (como o Vasco) – R$ 900 mil
- Dois shows de grande porte – R$ 2 milhões
- Dois shows de médio porte – $ 1 milhão
- Patrocínios – R$ 780 mil
- Aluguel concessões bares e bebidas – R$ 1 milhão
Vasco fará de tudo para impedir acordo do Maracanã
O sexto termo de permissão de uso do Maracanã está perto de chegar ao fim. A novela que promete novos capítulos em breve deve conter o Vasco como protagonista. Isso porque a diretoria vascaína, junto ao grupo detentor da SAF do clube, a 777 Partners, pretende jogar duro para fazer parte da concessão e mandar jogos como mandante no estádio.