Relembre quando jogadores do Botafogo provocaram Vasco com “Dança da Bundinha”

Há 25 anos, acontecia a polêmica e marcante final do Campeonato Carioca de 1997, entre Vasco e Botafogo. O duelo ficou conhecido pelas provocações vistas em campo, principalmente a “rebolada” de Edmundo, que ficou marcada na história do futebol brasileiro.

Naquele jogo, o primeiro da final do torneio, o Vasco venceu por 1 a 0, com um gol de Ramón ainda no início do primeiro tempo. Aos 44 minutos do segundo tempo, Edmundo recebeu uma bola na lateral direita, parou e deu uma “rebolada” na frente do zagueiro Gonçalves.

Por conta do epísodio, os meias Djair, do Botafogo, e Luisinho, do Vasco, trocaram insultos no final do jogo e quase se atracaram novamente no vestiário. Após a partida, jogadores do Botafogo disseram que Edmundo “não foi profissional, quis humilhar o Botafogo”, afirmou Djair. O jogador Gonçalves, “vítima” da provocação de Edmundo, disse que a resposta do time seria dada em campo no jogo de volta. “Vamos ganhar o jogo”, afirmou.

E foi o que aconteceu. No jogo de volta, o Botafogo venceu o cruzmaltino por 1 a 0 com gol de Dimba, e ficou com o título por ter entrado na decisão com quatro pontos bônus. Na comemoração do gol, Gonçalves correu para frente da torcida vascaína e também imitou a “rebolada” de Edmundo junto com outros jogadores botafoguenses, em cena que ficou tão famosa quanto a provocação do Animal.

Relembre outro episódio inusitado entre Botafogo e Vasco em finais do Carioca

O Vasco da Gama é o terceiro maior campeão carioca, com 24 títulos. No entanto, este número poderia ser maior caso não fosse uma situação um tanto quanto inusitada que aconteceu na grande final do torneio estadual em 1948, contra o Botafogo. A disputa ficou marcada por diversos fatores extra campo, mas um deles ficou marcado: o pó-de-mico no vestiário cruzmaltino.

Na decisão, realizada no Estádio General Severiano, o Botafogo venceu o primeiro tempo por 2 a 0. No intervalo, quando os jogadores vascaínos estavam no vestiário, assopraram pó-de-mico por um vão que ligava com a arquibancada. “Com o verão que estava e a gente suando, o pó-de-mico pegou. Eu fiquei com as mãos em carne viva. Isso aconteceu no intervalo”, afirmou Barbosa, goleiro cruzmaltino na ocasião.

Além disso, muitos dizem que o Botafogo teria colocado um sonífero no café que era destinado aos jogadores vascaínos. “Sobre o café eu não tenho certeza. Porém, quem tomou o café não estava em boas condições”, disse Barbosa. O jogo acabou terminando no placar de 3 a 1 e o Botafogo se sagrou campeão da competição.