Na última quarta-feira, a Justiça tirou o controle do futebol do Vasco das mãos da 777 Partners. A empresa norte-americana vive um momento difícil nos Estados Unidos e na Bélgica, sob acusações de fraude, esquema de pirâmide e até bloqueio de bens, e vê a situação se complicar também no Brasil.
No dia posterior à ação, a 777 publicou uma nota e se disse surpresa pela movimentação. Contudo, a mesma reação não serve para os membros da SAF cruzmaltina. Segundo o canal Atenção Vascaínos, Lúcio Barbosa, CEO da empresa vascaína, foi avisado pela associação ainda no começo da semana. Além disso, ao informar sobre sua decisão, Pedrinho aproveitou para “zerar” o clima entre associação e SAF.
E quem assumiria o Vasco?
Uma coisa é certa: a 777 Partners irá recorrer para tentar recuperar o controle do futebol cruzmaltino. Entretanto, em meio a tantas incertezas, empresas interessadas ficam de olho no desfecho da situação para tentar uma possível investida. Uma delas é a Fenway Sports Group, dona do Liverpool, da Inglaterra.
Outra possibilidade é uma empresa do grupo Crefisa, no qual Pedrinho tem uma forte relação com José Lamacchia. Contudo, em entrevista coletiva concedida na última quinta-feira, o mandatário contornou qualquer assunto envolvendo conversas com o dono da Crefisa sobre uma revenda do futebol do Vasco.
“Sou um amigo muito íntimo do seu José Lamacchia, e a Leila para mim é uma referência em gestão esportiva e coragem. Só que as pessoas confundem. A minha relação com o seu José não tem nada a ver com a Leila. A minha relação é direta com o Lamacchia, que sempre se mostrou muito disposto a ajudar o Vasco”, disse Pedrinho.
