Se o VAR não existisse, juiz ia prejudicar o Vasco e eliminar o time na Copa do Brasil

Na última terça-feira, o Vasco empatou em 3×3 com o Fortaleza em um jogo elétrico e emocionante para os torcedores presentes em São Januário. Na disputa de pênaltis, o Cruz-Maltino bateu o Leão do Pici por 5×4 e avançou para as oitavas de final da Copa do Brasil. Contudo, outro personagem chamou a atenção de vascaínos e tricolores no estádio.

Trata-se da arbitragem, comandada por Wilton Pereira Sampaio, que foi uma das protagonistas da noite. Lances como pênaltis, validação ou não de gols e até a última cobrança na disputa das penalidades passaram pelo árbitro e pelo VAR. A atuação de Wilton, inclusive, foi duramente criticada por Carlos Eugênio Simon, especialista de arbitragem da ESPN.

Simon comenta sobre decisões do árbitro de campo

Certamente, uma das marcações mais comentadas foi a de um suposto pênalti cometido por Maicon. O árbitro Wilton Pereira Sampaio apontou para a marca da cal e assinalou a penalidade, rapidamente questionada pelo VAR. Após a correção, no entanto, a torcedores vascaínos e até rivais ficaram na bronca com o profissional dentro de campo.

Para o comentarista da ESPN, Carlos Eugênio Simon, Wilton “não pode titubear em uma decisão grande como é uma penalidade máxima. Tem que ter mais convicção na tomada de decisão” e disse que o VAR salvou sua atuação. “No outro lance, a bola claramente pega na perna do Maicon e ele marca pênalti”, afirmou.

Já sobre o pênalti cometido por Marinho, ainda no primeiro tempo, Simon avaliou a decisão do VAR como novamente a mais correta. “O Wilton Pereira Sampaio é um árbitro que depende muito do vídeo. Todo jogo dele, ele vai para o VAR, e aí toma a decisão. Na minha opinião, foi pênalti do Marinho. Uma bola cruzada para a grande área e o Marinho abre o braço em uma ação de bloqueio. Pênalti bem marcado. Wilton não marcou no campo, mas o VAR interveio corretamente”, disse.