Está confirmado: o Vasco não pagou o Atlético Tucumán e o Nacional pelas compras de Pumita Rodríguez e Manuel Capasso. Com isso, o clube cruzmaltino sofreu a punição da FIFA com o transferban, impedindo do Gigante realizar qualquer contratação enquanto a situação não foi resolvida.
Os clubes argentino e uruguaio recorreram à entidade máxima do futebol há pouco mais de 45 dias atrás, tempo limite para que o clube carioca sanasse a dívida; o que não aconteceu. Antes da entrevista coletiva de Léo Jardim, cedida na manhã desta quinta-feira, Paulo Bracks, diretor de futebol do Gigante, confirmou a informação à imprensa, para desespero de muitos vascaínos.
O Vasco aguarda, para resolver os pagamentos atrasados com os clubes estrangeiros, o pagamento da segunda parcela da 777, no valor de 120 milhões de reais, pela venda de 70% dos direitos de futebol do Gigante. Em tempo, existem ainda outras dívidas a serem pagas, envolvendo jogadores que também foram contratados.
É o caso de Jair, ex-volante do Atlético-MG que hoje defende as cores do Vasco. Na última segunda-feira, retornando à cidade que conhece muito bem, o jogador do Gigante foi o autor do gol da vitória sobre o América-MG, na Arena Independência. O Galo, porém, recorreu a Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), cobrando o que deveria ter sido pago pelos diretores cruzmaltinos pela venda do meia.
Vasco aguarda 777
O Vasco ainda tem de receber, da 777, cerca de 510 milhões de reais até 2025, quando o último aporte pela holding será feito sobre o departamento de futebol do Gigante, como acordado em contrato.
A divisão dos aportes em três anos é a seguinte:
- 2022: R$ 70 milhões (empréstimo) + R$ 120 milhões
- 2023: R$ 120 milhões
- 2024: R$ 270 milhões
- 2025: R$ 120 milhões (último aporte)