Passando por uma grande reconstrução em seu departamento de futebol feminino, o Vasco já se prepara para a disputa da Série A3 do Brasileirão da categoria. Nova coordenadora do Vasco, Tatiele Silva foi campeã brasileira pela Ferroviária, há quatro anos atrás, na primeira vez que o Brasileirão Feminino foi disputado. Tatiele aproveitou a oportunidade em sua apresentação para comentar sobre a interrupção de atuação da base do Vasco no feminino.
Na verdade é uma reconstrução sempre usando muito do que já aconteceu aqui dentro. O Vasco tem uma história muito grande no futebol feminino desde muito tempo e agora a ideia é começar os processos de dentro para fora. A ideia hoje de suspender a categoria de base é que a gente possa realmente focar nossa energia na categoria adulta integrando muitas meninas que passaram por aqui, que estiveram aqui.
Tatiele comenta sobre base feminina do Vasco
Ainda assim, Tatiele assegurou que todas as jogadores dispensadas ainda são parte do projeto futuro do profissional do Vasco feminino, como também na reativação das categorias de base do clube na modalidade.
Estamos usando muitas atletas que permaneceram. Aí a gente foi identificando qual a característica desse grupo de acordo com a A3, que é o objetivo esportivo do ano para que possamos entender a competição e usar da melhor maneira possível as meninas que estavam aqui e trazer atletas que a gente acha que realmente vai agregar para a conquista desse objetivo. Esse momento da base é de suspensão. Estamos com todas elas no nosso radar para quando conseguirmos reestruturar novamente é o segundo passo. O primeiro passo é estar com o futebol adulto muito forte, buscar o acesso à Série A2 e aí sim ter esse olhar novamente para a categoria de base
Projeto é voltar a disputar a Série A2 do Brasileirão em 2024
Veja quanto o Vasco vai investir no futebol feminino
O futebol feminino do Vasco está passando por uma grande reformulação. Após a péssima campanha na temporada passada, as meninas do Gigante foram rebaixadas da Série A2, para a Série A3, e vão lutar para retornar ao que seria a segunda divisão do campeonato nacional da modalidade.
Além disso, o grupo norte-americano que comprou 70% dos direitos da SAF do Vasco promete investir a fundo no futebol feminino. Os empresários consideram que a categoria seja de extrema importância para o futuro do clube e almeja um aporte de um milhão de reais apenas em 2023.