Vasco da Gama se pronunciou sobre pauta do Senado Federal

Na última quarta-feira (19), o Vasco, junto a outros clubes do Brasil, reivindicaram mais uma vez a presença no debate da Lei Geral do Esporte. Em conjunto com Atlético-MG, Bahia, Palmeiras e outros, através de suas redes sociais, o Gigante declarou insatisfação e a vontade para que a proposição seja retirada de pauta.

Programada para ser votada e analisada ainda hoje, em Plenário do Senado Federal, os clubes pedem que a pauta caia e, consequentemente, seja discutida diretamente com os clubes; ou seja, aqueles que serão afetados e/ou beneficiados.

Os clubes reiteram, em nota, que não são contrários ou farão oposição diante da nova lei, mas que se possa tratar juntamente ao governo quanto às medidas que serão adotadas juntamente à Lei Pelé, a Lei de Incentivo ao Esporte e a Lei da Bolsa Atleta em um único dispositivo legal.

Confira a íntegra da nota conjunta dos clubes

Os Clubes do futebol brasileiro vêm, por meio da presente nota, solicitar a imediata retirada de pauta do Projeto de Lei (PL) nº 1.825 de 2022 (Substitutivo da Câmara dos Deputados ao Projeto de Lei do Senado – PLS – nº 68, de 2017), que institui a Lei Geral do Esporte, além de alterar e revogar diversos diplomas legais pertinentes ao esporte. 

Os Clubes não são contra a Lei Geral do Esporte, mas sim com a forma como foi recolocada em pauta a despeito das audiências públicas conduzidas na Câmara dos Deputados com a participação de todos os atores do esporte brasileiro, por meio do PL n. 1.153 de 2019. 

O amplo debate legislativo, com a participação de todos, consagrado na Constituição Federal de 1988, é a razão de ser do Estado Democrático de Direito, razão pela qual se faz necessário que os Clubes sejam ouvidos e participem do processo de construção do PL. 

Desse modo, os Clubes manifestam enorme preocupação acerca do “Parecer (SF) nº 21/2023”, de relatoria da Senadora Leila Barros, que afastou todas as premissas e discussões havidas no PL 1.153, e devolveu à pauta o PL 1.825 com inserções feitas sem o devido processo legislativo, deliberação democrática, e que afetam o contexto econômico, real e legal do futebol brasileiro. 

Assim, é fundamental que se retire de pauta a votação do PL n. 1.825 de 2022 e não sejam tolhidos o direito de análise e oitiva de todos os protagonistas do desporto