Vasco está comprando melhor do que antes?

Após a chegada da 777 Partners, a expectativa da torcida cruzmaltina é de que o Vasco faça contratações muito melhores do que nos últimos anos. Diferente de seis anos atrás, quando Eurico Miranda anunciava Escudero como um “presente de natal”, agora o Gigante da Colina tem uma perspectiva muito melhor no mercado da bola com contratações bem mais promissoras e sensatas.

Mas claro, para que investimentos melhores sejam feitos, é necessário gastar mais. Até o momento, o cruzmaltino gastou R$ 34,4 milhões em contratações na era SAF. Os jogadores que assinaram com o Vasco foram: Palacios, Pedro Raul e Léo Pelé. Nomes como Orellano e Piton podem aumentar este montante ainda mais.

Em comparação, somando os valores das principais contratações do clube desde 2013 (Galarza, MT, Benítez e Montoya), o resultado dá cerca de R$ 7,7 milhões. Apenas a contratação de Léo Pelé neste ano custou R$ 16 milhões. O panorama mudou, e muito provavelmente mudou para melhor.

A nova “era” do Vasco ficou explícita por Pedro Raul em sua coletiva de apresentação. “Eles me passaram uma confiança na SAF, de um projeto que vai montar um grupo competitivo. É um projeto de médio a longo prazo, acredito que se encaixe comigo. De ter a segurança de jogar em um grande clube, em um gigante como o Vasco, e a certeza de que vai em busca de títulos também”, afirmou o novo atacante do cruzmaltino.

Como serão os investimentos da 777 Partners no Vasco?

A promessa é de que o grupo invista R$700 milhões no Vasco pelos próximos três anos, além de assumir a divida de R$700 milhões do cruzmaltino.

Do valor total que se planeja investir, R$70 milhões já foram antecipados – em julho, o Conselho Fiscal do Vasco informou que o montante já havia sido totalmente usado. Ainda em 2022, é esperado que sejam injetados R$ 120 milhões no clube para contratações, pagamento de folhas salarias e ampliação e modernização do CT Moacyr Barbosa e do CT da Base Forte.

O investimento é garantido até 2026 – a partir de 2027, dependerá do desempenho esportivo do cruzmaltino, ou seja, de títulos e metas a atingir. Caso isso não aconteça, a empresa terá de manter o clube entre os cinco maiores orçamentos do futebol brasileiro.