Vasco não cansou de fazer contratações inúteis e pode repetir ano desastroso

Vivendo o desespero de poder, mais uma vez, ser rebaixado, o Vasco conviveu, em 2023, com inúmeras contratações que não deram certo. O zagueiro Manuel Capasso, por exemplo, é um dos vários exemplos que podem ser citados para explicar a situação. Mas, em 2015, a diretoria cruzmaltina já tinha cometido os mesmos erros.

Ao fim daquele ano, o Vasco também seria rebaixado à Série B. Ainda no comando do Gigante, o falecido Eurico Miranda teria tomado decisões que acarretaram no descenso da equipe cruzmaltina à segunda divisão do Brasileirão. Nomes como o do meia Jéferson, do zagueiro João Carlos, do lateral-esquerdo, Bruno Teles e o do meia Daniel Rozen são exemplos. 

Erick Daltro, Nikolas Mariano e o atacante Erick Luis fizeram parte do pacote de incríveis 34 jogadores contratados naquele ano. Sete deles sequer entraram em campo com a camisa do Vasco. Felipe Seymour, Thiago Mosquito, Victor Bolt e Bruno Ferreira não acumularam, juntos, mais de 10 partidas pelo Gigante.

Mesmo não gastando nada para a contratação destes atletas, o Vasco se afundou num planejamento ruim e vexatório, que ajudou na falta de pontos suficientes para manter a equipe na Série A. Pode ser o caso também deste ano. Atletas como o zagueiro Maicon e o atacante Rossi, respeitado pela torcida, foram adquiridos sem nenhum real gasto. Gabriel Carabajal e Rwan Cruz, acertados da mesma maneira, já até deixaram o clube.

Segundo turno terá de ser mágico

Para permanecer na Série A em 2024, o Vasco precisará corresponder em campo, tendo que contar, na maioria das vezes, com jogadores como estes, que num passado, foram contratados a ‘custo zero’. Maicon, por sua vez, chegou a atuar como titular na última partida frente ao Palmeiras, vencendo a concorrência com o argentino Manuel Capasso, pela suspensão de Léo, que retorna ao time diante do Bahia, no próximo domingo (3/9).