Vasco supera o Flamengo e garante reforço gigante para o elenco

O futebol no século XXI exige dos clubes uma estrutura completa de profissionais que atendam diversas áreas, como a preparação física, fisiológica, nutrição, além das questões técnicas e táticas do jogo, tendo uma equipe de análise de mercado e de desempenho à disposição do treinador.

A saúde mental nunca esteve tanto em discussão. Mas no futebol profissional do Brasil, o assunto ainda é tabu, muitas vezes escanteado, que entra por último na lista de prioridades.

E com a evolução da discussão em torno do tema nos últimos anos, era de se esperar que os psicólogos fossem presença certa nos clubes para acompanhamento do elenco diante dos altos e baixos da profissão, mas essa não é a realidade de metade dos clubes da Série A do Brasileirão.

Um levantamento exclusivo da Trivela revelou que apenas 10 clubes do Campeonato Brasileiro têm psicólogos que acompanham o time profissional. Desses, em nove, apenas um profissional é responsável por todo o trabalho com o grupo de jogadores – a exceção da lista é o Vasco, que tem um departamento de psicologia com sete profissionais, estendendo o atendimento pelas categorias de base.

Como funciona o trabalho de um psicólogo em um clube de futebol?

No futebol, a psicologia analisa o conjunto de atletas no contexto do esporte e como potencializá-los para a prática esportiva. O jogador pode ser auxiliado para desenvolver o autoconhecimento, ajudando a identificar seus pontos fortes e fracos, lidar com frustrações, tão comuns no futebol, além de melhorar a concentração e tomada de decisão dentro de campo. Também é fortalecido o trabalho em grupo nas questões de comunicação e motivação.