Você sabia que Pelé é torcedor do Vasco?

O Rei do Futebol é o ídolo máximo do futebol brasileiro e principalmente do Santos Futebol Clube. Pelé escreveu a maior parte de sua história com a camisa do Peixe, chocando o planeta com sua habilidade nos anos 60. No entanto, para surpresa de muitos, o Rei não é santista. Em entrevista para o “Canal Pilhado”, Pelé falou sobre sua paixão no futebol, que tem origens em sua infância: o Vasco da Gama.

“Em Bauru, a maioria dos amigos do meu pai, seu Dondinho, era Corinthians. Era São Paulo, tinha o BAC (Bauru Atlético Clube), o Noroeste, mas do Brasil, a maioria era corintiano. E não sei porque cargas d’água eu saí Vasco, comecei a gostar do Vasco”, afirmou Pelé. E o Rei também deixou claro que o amor pelo cruzmaltino segue até hoje.

“Fui não, sou Vasco. Para que não se lembra, sou ainda. Todo mundo começou a me questionar, e eu disse: “Tenho direito de escolher, porque meu time, todo mundo sabe que é o Santos, eu jogo pelo Santos”. Mas eu sou vascaíno, porque naquela época meu pai jogava com um jogador que chamava Marinho, centroavante, mais jovem, que depois foi para o Vasco. E aí deu essa coisa pelo Vasco. E por coincidência, eu acabei jogando pelo Vasco em um Brasileiro”, relatou.

A passagem pelo Vasco que Pelé citou aconteceu em 1957, durante o Torneio do Morumbi, realizado para celebrar a construção do estádio do São Paulo Futebol Clube. A partida amistosa foi disputa entre o time da capital paulista e o Vasco; no entanto, o time principal do cruzmaltino excursionava pela Europa. Por isso, o Santos cedeu Pelé e outros atletas para completar o “combinado” do Gigante da Colina.

Para completar, o Rei afirmou que sempre teve carinho pelo cruzmaltino, mesmo durante seu tempo como jogador. “Nunca deixei de ter (carinho pelo Vasco). Mas não espalha, porque depois os flamenguistas que são meus amigos vão ficar bravos comigo (risos). Mas ele sabem. A gente perturbava o Gerson na seleção. Eu falava “é meu Vasquinho” e tal. E o Gerson: “Que Vasquinho, o quê. Nosso time é o Mengo, o Mengão”.