777 perdeu o controle e teve que fazer contratação para evitar a falência

Em momento turbulento, a 777 Partners tem preocupado muitos torcedores nos últimos dias. As incertezas em relação aos aportes restantes e o futuro do clube rondam os cruzmaltinos, que pouco são informados pela empresa norte-americana, que adota discrição em seus processos no Vasco. Nesse sentido, uma nova notícia sobre a empresa veio à tona recentemente.

Ainda respondendo a processo por fraude na Justiça dos Estados Unidos, a 777 contratou uma empresa especialista em recuperação e gestão de crises, segundo o jornal Financial Times, da Inglaterra. “Contratamos uma equipe de profissionais da B Riley Advisory Services (uma divisão da B Riley Financial) para auxiliar na gestão de vários desafios operacionais”, disse o memorando da 777. O movimento, inclusive, teria afastado Josh Wander e Steve Pasko da empresa, segundo a revista “Josimar Football”.

E como fica o Vasco?

Vale lembrar que a 777 Partners não administra somente o Vasco. A empresa é dona de clubes como Genoa (Itália), Standard Liège (Bélgica), Red Star (França), Melbourne Victory (Austrália) e o Hertha Berlim (Alemanha), além de possuir participação no Sevilla (Espanha). Esses clubes, por sua vez, deram prejuízo e pelo menos um deles, o Standard de Liège, já deve ser vendido.

Assim, surge um questionamento sobre a situação envolvendo o Cruz-Maltino. Em São Januário, a 777 está em dia com suas obrigações. Somente uma vez houve atraso no pagamento de R$ 110 milhões, em outubro de 2023. O maior aporte previsto no contrato, de R$ 270 milhões, está previsto para setembro de 2024.

Apesar do valor estar previsto em contrato, a situação da 777 preocupa o clube associativo, que possui 30% do futebol do Vasco. Assim, o jurídico da associação notificou a empresa norte-americana pedindo garantias de que o pagamento será feito na data acordada, o que ainda não aconteceu.