Conheça a pessoa responsável pelas finanças do Vasco

Em outubro de 2022, o Vasco da Gama contratou Kátia dos Santos para assumir a posição de “Controller”, liderando as áreas contábil, fiscal, financeira e de planejamento financeiro. Em agosto do ano passado, Kátia assumiu a posição que pertencia a Lúcio Barbosa, promovido a CEO do Gigante da Colina, e se tornou a CFO. Nesta sexta-feira (8), Dia Internacional da Mulher, Kátia deu uma entrevista ao “GE”:

“Eu não tenho hoje conhecimento de outra diretora financeira no mercado de futebol brasileiro. O Vasco acaba sendo pioneiro quando me oficializa. Corrobora a história do clube e vai ao encontro do DNA que carrega nesse caminho da inclusão, da diversidade e de respeito. Toda parte de planejamento financeiro, operacional, de processos e estruturação está sob minha responsabilidade. Todas as decisões estratégicas são compartilhadas, mas os dados para que essa tomada de decisão aconteça são preparados por mim e pelo meu time.”

Kátia dos Santos chegou ao Vasco em 2022

Antes de chegar ao cargo de CFO do Vasco, Kátia começou sua carreira no mercado financeiro na DuPont, e depois chegou à Gerdau, maior empresa brasileira produtora de aço. Após oito anos neste mercado, Kátia deixou o Rio Grande do Sul e se mudou para o Rio de Janeiro, e começou a trabalhar no mercado de óleo e gás. Na OSX, ela assumiu como Controller numa Joint Venture do grupo responsável por cuidar do UFC, tênis, futevôlei, entre outros produtos do entretenimento.

“Fui responsável por abrir e representar o escritório em Viena, sempre atuando nessa área de consolidação de balanço, preparação de demonstrações financeiras, implementação de sistemas, controles internos, toda parte de profissionalização e planejamento financeiro,” disse Kátia sobre assumir uma diretoria administrativa na Áustria.

Quando retornou ao Brasil, Kátia começou a trabalhar no mercado de serviços e tecnologia, e se especializou antes de finalmente ser contratada pelo Vasco da Gama:

“Me preparei para atuar em conselhos de empresas, sou conselheira fiscal certificada pelo IBGC. Participo também da WCD (sigla da organização formada por Mulheres Diretoras Corporativas). Muito porque o Brasil começou um movimento com a pauta de diversidade e inclusão nos conselhos a partir de iniciativa da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) em 2009.”