Jair foi novamente julgado no STJD pela expulsão contra o Bahia, em jogo da 22ª rodada. Por unanimidade, o volante teve pena reduzida de quatro para dois jogos. Falta cumprir um.
O julgamento aconteceu em Salvador, na Bahia, e o Vasco foi representado pelo advogado Pedro Moreira, que na véspera defendeu Vegetti em sessão no Rio de Janeiro.
O profissional se baseou em julgamentos precedentes, de atletas que foram absolvidos em lances parecidos: “Ele entra em todos os jogos, podemos estar aqui afetando a briga contra o rebaixamento. Não houve agressão deliberada, e os bons antecedentes de Jair falam por si”, argumentou.
Torcedores reclamam da punição de dois jogos ao comparar o lance d a expulsão do atleta com a expulsão do jogador Gerson do Flamengo em lance similar.
Auditores consideraram por unanimidade punição de dois jogos justa
Os auditores, por unanimidade, desclassificaram a punição prevista no artigo 254-A para o artigo 254, sustentando a pena de duas partidas de suspensão. Jair já havia cumprido suspensão automática na rodada seguinte, contra o Fluminense, e agora terá que ficar outro jogo fora.
Este foi o segundo julgamento de Jair por causa do lance em questão. Na primeira vez, no início de outubro, o meio-campista foi punido com quatro jogos de suspensão. O Vasco, no entanto, conseguiu efeito suspensivo no STJD, e o julgamento foi remarcado somente para esta quarta.
Jair foi punido com o cartão vermelho direto após acertar o rosto de Luciano Juba, meia do Bahia, com uma cotovelada, nos minutos finais da partida. A expulsão aconteceu após revisão do VAR. O volante foi denunciado no artigo 254-A do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, que prevê suspensão de quatro a doze partidas para o jogador que “praticar agressão física durante a partida”.
fonte: ge