Justiça bate o martelo e toma decisão final em processo envolvendo a 777

A Justiça do Rio de Janeiro decidiu extinguir o processo que alguns sócios do Vasco da Gama pediram maior acesso ao contrato do clube com a 777 Partners, dona majoritária da SAF.

Outro pedido que estava no processo era para abertura dos termos das contratações de Lucas Piton junto ao Corinthians, Puma Rodríguez junto ao Nacional, e Manuel Capasso, junto ao Atlético Tucumán.

Vale lembrar que o Vasco ainda não pagou as negociações envolvendo Capasso e Puma Rodríguez, e espera aporte do grupo americano para resolver essas questões. Ao Nacional, o Vasco deve 2 milhões de dólares (10 milhões de reais) pela negociação envolvendo 75% dos direitos de Puma Rodríguez, e a dívida com o Tucumán, na negociação de 50% dos direitos de Capasso, é de aproximadamente 1.5 milhões de dólares (7.8 milhões de reais).

777 Partners ainda não pagou aporte previsto para setembro

Está previsto que o aporte que o Vasco receberia no final de setembro, será pago no começo de outubro, com juros. De acordo com o grupo que tem a participação de Marcelo Borges, candidato a presidência do Gigante da Colina, falta transparência na relação da SAF com a associação. Os associados são impedidos de saber se o contrato está sendo cumprido, e o estatuto do clube prevê que eles tenham acesso irrestrito a documentos do Vasco.

O juiz José Maurício Helayel Ismael, da 12ª Vara Cível da Capital, alegou em sua decisão que o estatuto do Vasco atribui: “Exclusivamente ao Conselho Deliberativo aprovar as contas anuais apresentadas pela Presidência da Diretoria Administrativa após parecer do Conselho Fiscal.”

Ao contrário do que está sendo alegado pelo grupo, o juiz continuou em sua decisão:

“ O estatuto confere o direito de obter comprovante de prestação de contas depois da emissão do parecer do Conselho Fiscal, porém não dá direito a exigirem as contas individualmente, sem observar o trâmite estabelecido no próprio estatuto, que faz lei entre os associados”.