Vasco vai com tudo para cima de gigante europeu e pode ganhar até R$4,4 milhões

O Vasco não está amolecendo para nenhum clube e desta vez sobrou até para europeu ter que indenizar o Gigante, que corre por Justiça. Os advogados cruzmaltinos cobram R$ 4,4 milhões do Porto referentes aos lucros cessantes por ter formado o atleta. Um dos envolvidos no caso comentou sobre a postura inadequada do clube português.

“Clubes europeus de segunda categoria, como o réu, vêm ao mercado brasileiro atrair jovens jogadores, formados por clubes brasileiros, levando-os de graça ou por preços irrisórios”.

Eric Pimentel chegou a receber propostas de renovação do Vasco mas parecia, a todo momento, forçar uma saída. Jamais houve conversa para que o vínculo do zagueiro fosse renovado. Hoje, no Porto B, o defensor equivale 200 vezes o salário que receberia caso tivesse permanecido no Vasco.

“Caso a entidade de prática desportiva formadora oferte as mesmas condições, e, ainda assim, o atleta se oponha à renovação do primeiro contrato especial de trabalho desportivo, ela poderá exigir da nova entidade de prática desportiva contratante o valor indenizatório correspondente a, no máximo, 200 (duzentas) vezes o valor do salário mensal constante da proposta”.

Atos que constam em contrato são claros

O Vasco promete ir à fundo para conseguir o que é de direito. Em tempo, nos próximos dias, haverá ainda mais atualizações sobre o caso e você acompanha tudo aqui na Revista Vascaína.

“O referido cenário pode ser explicado por uma tendência que se reflete nos fatos narrados na presente demanda: clubes europeus de segunda categoria, como o réu FC Porto, vêm ao marcado brasileiro atrair jovens jogadores, formados por clubes brasileiros, levando-os de graça ou por preços irrisórios, com a promessa de lhes oferecer acesso ao futebol do Velho Mundo. Após um tempo, tais clubes revendem o vínculo desportivo destes jogadores a clubes europeus de primeira categoria, a preços muito maiores – condizentes com os padrões de mercado -, realizando operações lucrativas”