Você com certeza já viu esse torcedor do Vasco de peruca nos jogos

São muitos os torcedores carismáticos e folclóricos do Vasco da Gama que frequentam as arquibancadas do São Januário. Temos Caíque “Fé”, o Mister Vasco, o “Gordinho da Água”, entre tantos outros. Um dos mais notórios entre eles é o empresário Carlos Alexandre Vilela, de 32 anos, mais conhecido como o “Homem-Peruca”.

Torcedor fanático do Gigante da Colina e celebridade nas arquibancadas vascaína, Carlos diz que criou o personagem sem querer. Em 2010, ele comprou a peruca antes de um jogo em São Januário. A peça era um presente para o filho, mas como não tinha onde guardar, colocou na cabeça. Por acaso, as câmeras da transmissão da TV filmaram a figura e a partir daí, Carlos ficou conhecido como o “Homem-Peruca”.

“Na época era o Orkut. Aí tinha gente falando: “Quem viu o gordinho de peruca na TV?” E aí ficou”, contou o Carlos em entrevista ao jornal Extra. Até hoje, ele segue indo nos jogos do cruzmaltino usando a peruca, sempre aparecendo nas transmissões da TV.

Caíque “Fé” é outra “figura” nas arquibancadas do Vasco

Um dos mais famosos dos “símbolos” da torcida vascaína é Caíque “Fé”. Fanático pelo Gigante da Colina, Caíque se tornou uma celebridade em São Januário e no Maracanã. Reconhecido pelas placas de papelão penduradas no pescoço, o torcedor sempre deseja uma coisa em específico para o cruzmaltino: Fé.

Aos 51 anos, Caíque viveu de perto as grandes fases do Vasco, nas década de 90 e 2000, mas também passou pelos difíceis momentos da história recente do clube. Ele se tornou famoso no ano de 2000, quando sempre aparecia em São Januário se benzendo sem parar e com a placa com a palavra “fé” em seu pescoço.

“Continuo com fé. Eu ainda acredito. A única mensagem que posso levar de frase no cartaz é é essa. Vou ficar daqui me benzendo, mas acho que ainda dá sim (…) Para dizer a verdade, não lembro quando comecei a ir aos jogos. Ia com meu pai. O seu Antônio Botelho. Ele era fanático, sempre frequentou São Januário e Maracanã. Puxei ele. Minha mãe tinha medo da violência, mas fui indo aos jogos, gostei e passei a ir sempre” contou Caíque em entrevista para o Globo Esporte.