Revelação do Vasco da Gama acabou indo jogar no Caravaggio

Você lembra do volante Bruno Ritter no Vasco da Gama? O atleta foi revelado pelo Gigante da Colina em 2018, defendendo a equipe no carioca e no Campeonato Brasileiro daquele ano. O atleta realizou apenas duas partidas no clube cruzmaltino, deixando São Januário em 2019 para assinar com o Manama Club, do Bahrein.

Em 2020, Bruno foi contratado pelo Al-Muharraq, também do Bahrein. Depois de duas temporadas no futebol do oriente médio, o volante retornou ao Brasil para defender as cores do Caravaggio, que na época disputava a Série B do Campeonato Catarinense de 2022.

Ritter realizou apenas 10 partidas pela equipe catarinense. Ele deixou o clube e assinou com o Velo Clube, time do interior de São Paulo. Hoje, aos 23 anos, Bruno segue defendendo as cores da equipe paulista.

Ex-Vasco largou o time, foi para Israel e viu bombas explodirem da janela

Você lembra do ex-lateral-esquerdo Diogo Siston no Vasco da Gama? Considerado uma das grandes revelações do Gigante da Colina no início do anos 2000, Diogo foi campeão da Copa Mercosul com o clube cruzmaltino, além de conquistar o Campeonato Carioca em 2003. Em entrevista ao canal “OurSports”, o ex-jogador falou sobre uma passagem marcante que teve pelo Hapoel Beer Sheva, de Israel.

“Eu era o titular da lateral-esquerda do Vasco, quando fui vendido para Israel. Um dia o telefone tocou e do outro lado da linha estava o Eurico Miranda: ‘Temos uma proposta para te vender. Está bom para esse salário que estão oferecendo? Então, está bom. Você será vendido’. Nessa época o clube precisava muito de dinheiro e a minha saída ajudou o Vasco”, revelou Diogo.

“A cidade (Beer Sheva) fica no meio do deserto. Então, fazia muito calor durante o dia. A maioria dos treinos eram a noite. Eu dormia muito tarde, acordava muito tarde e meu fuso horário mudou bastante por causa dessa rotina. De madrugada, eu ficava na varanda do meu do meu apartamento vendo os helicópteros e escutava as bombas que eram lançadas no silêncio da madrugada”, disse.

A cidade do clube de Diogo era próxima da Faixa de Gaza, local onde Israel e Palestina travam conflitos desde a década de 1940. Após uma temporada no Hapoel, Siston decidiu mudar de país, transferindo-se para o Santa Clara, de Portugal.

“Um dia liguei a televisão e a CNN estava informando que uma escola tinha sofrido um ataque à bomba em Israel. Graças à Deus ninguém se feriu porque não havia ninguém no local. Pouco tempo depois, um homem-bomba explodiu um restaurante em Jerusalém. Um segurança morreu. Esse episódio foi tratado como um fato isolado pelo governo porque a capital é muito segura. Você pode andar de madrugada pelas ruas que não acontece nada”, recordou.

Hoje, Diogo Siston é treinador de clubes de categoria de base. Seu primeiro clube foi o Vasco onde foi técnico das divisões de base de 2019 a 2021. Depois, ainda teve passagens por Corinthians e Bahia.